“Alguns passageiros se exaltaram, mas o princípio de tumulto foi contido”, ressaltou a Inframérica.

Sem conseguir contato com a Gol, a professora aposentada Suzete Gomes de Andrade, de 56 anos, relatou que estava buscando adiar a viagem dos seus tios, um casal com mais de 70 anos, que quer voltar para o Rio de Janeiro, onde mora, mas que por pertencer ao grupo de risco do coronavírus, deverá ficar mais uns dias em Natal.

“A gente estava tentando remarcar, mas não estava conseguindo. Então resolvemos ir hoje, por volta das 9h, 10h lá (no aeroporto) para resolver. Já estava essa confusão, por causa dos voos cancelados”, afirmou.

Ainda de acordo com a professora, o guichê da companhia estava fechado e ela também não conseguiu atendimento presencialmente. “O voo deles, que seria no próximo sábado, também foi cancelado, mas sequer nos avisaram. Soubemos lá”, disse. “Ficou todo mundo lá protestando, mas não vimos ninguém da vigilância sanitária”, acrescentou.

Outro passageiro afirmou que, sem conseguir contato com a empresa, vai tentar cancelar o pagamento do voo através do cartão de crédito.